A minha cena era outra.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Fluxo
A minha cena era outra.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Todo mundo passa.
Mas toda minha tristeza cabe em uma lágrima
Essa inunda meus olhos pouco a pouco
Dois olhos, úmidos, transbordam a agonia líquida
Composta de água salgada assim como o motivo que o valha
Rompe a barreira dos olhos e toma o terreno da cara
Suave, por fora,vai escorrendo. Por dentro estraçalha
Desgruda da cara e toma o chão
Não soluciona o problema
Mas aliviou a tensão
Depois de chuver
A calmaria chegou
Acabou o choro, a chuva e amor.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Um encontro assim não acontece todo dia
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Refletindo
Andei pensando
O que seria de mim sem as feridas
Que me trouxeram até aqui
Andei planejando
Procurar não achar você
Nos espaços vazios da minha vida
Pensei comigo
O que seria de mim
Sem ti
O que seria de mim
Sem nós dois
E gostei de saber
Que mesmo depois
Continuei aqui
Nada saiu de mim
Se saiu foi por ti
E ficou por ai
Não vou procurar te achar
Nos espaços vazios da minha vida
Veio a certeza
E saiu a dúvida
Quem ficou fui eu
E quem foi ?
Você.
domingo, 3 de outubro de 2010
Subjetividade.
seja.
Ou seja,
Me beija.
Que
veja.
Talvez não
Mas deixa.
Se
enxerga.
Talvez sim
Mas abraça.
Que
vejam.
Certeza sim
Medo não.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Vento e galhos secos, o que os movem? Não vejo o vento, eu só sinto. Mas não significa que de fato tu existas, já que escolhi que existir pra mim é menos do que ver e mais do que sentir. Onde foram parar as folhas secas que um dia estiveram aqui? Resta pra mim senão dizer que essa nunca houve de existir.
Tenho cá pra mim os meus conflitos de existência. Mas mero pensamento não move uma idéia discutível, eu não acho. Quem fui, sou ou serei, pouco importa já que sem demora eu vivo e existo, eu já disse, mas de novo repito. Nem ontem me desprendi nem amanhã me desprenderei dessas letras e versos de medos levianos já que sinto mesmo que sou assim.
Meu guia é o agora.
E estou aqui. Não vou partir. Mas se partir, minhas idéias ficaram, e ainda hei de existir.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Eu
E acordei com a resposta
E na cama junto com a pergunta
Falei no seu ouvido: "Quem é você ?"
A pergunta me respondeu: "Sou sua insegurança"
Ela não respondeu.
Quando acordei minha mão segurava um espelho.
E a resposta se deu.
sábado, 4 de setembro de 2010
E eu fiquei surdo.
E com tanto escândalo você está cansada.
Nem ligo mais pra nada.
Vivo e falando, apesar de surdo e apático.
Mas sou apático e surdo de mentira,
Minha apatia é aparente
Minha surdez é fingida.
E no teatro você encena sorrisos
Finge gargalhadas
E do seu rosto escorrem lágrimas
Sorte sua que o público não sabe de você
Não sabe o porque.
Que na verdade as risadas são disfarçadas
Tudo não passa de uma farsa
Dentro você chora
E por fora também
Mas eu sei por quem
De tanto gargalhar você chorou
E finalmente sangrou, por dentro.
Não fui eu quem escolhi fugir
Mas pensar nos meus erros e mudar
Que se faz necessário pra mim
Isso de ter que mudar e partir
Partir de um novo ponto de vista
Eu só me pergunto porque fugiu então ?
O que você vê, sente, e escuta
Não se faz bom suficiente para acreditar ?
Por isso tens que inventar uma nova realidade
De mentira.
De plástico,
Assim você vive,
Um dia derrete.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Morte
Um morto não sente a brisa
A brisa é o tato
O tato é a vida
E o corpo é surdo
A mente finte
Mas tristeza não finda
Não vê o sol
Quanto menos a lua
Frieza é tua
Apático é o frio
E apatia é morte.
Frio, apático e morto
Vazio de alma
Vazio de amor
Vazio de sorte.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Inércia.
mas eu to chorando
mas quero sorrir
mas eu estou sofrendo
mas sou feliz
mas estou morrendo
e eu estou aqui
e você nem se lembra
O meu nome
acho que você era a primeira pessoa que eu pensava ao acordar
e a última pessoa que pensava antes de dormir
mas eu fui infeliz em te escolher pra amar
porque você não tinha oque eu eu merecia ganhar
mas isso tudo é conversa do meu coração
que sofreu tudo em vão
não me importa quantas vezes você ia e voltava
porque pra mim eu só sofria e mais nada
então vamos aproveitar que é pra falar de amor
E vou deixar claro o quanto eu te odeio
Pelos dias que declaração eu te fiz
E pelos versos que eu rasguei do meu peito
Do sangue que eu te doei
Das lascas de pele que arranquei
E meus pelos ?
das noites frias que te esquentei
dos socos fortes que eu segurei
Só pra te proteger do mundo
Que sempre te machucava
E eu me machucava por você
E você nem sequer se importava
O que de amor eu te dei
o infinito não sabe te dar
o que de amor eu sonhei
eu jamais poderia sonhar
Mas tudo foi vazio
Ao passo que eu fiquei sozinho
E você está longe de mim
E de volta a sorrir
O idiota fui eu
E não você
Que me deu desprezo e indeferença
E eu convertia tudo em amor pra você.
Vinicius Trindade.