segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vento e galhos secos, o que os movem? Não vejo o vento, eu só sinto. Mas não significa que de fato tu existas, já que escolhi que existir pra mim é menos do que ver e mais do que sentir. Onde foram parar as folhas secas que um dia estiveram aqui? Resta pra mim senão dizer que essa nunca houve de existir.

Tenho cá pra mim os meus conflitos de existência. Mas mero pensamento não move uma idéia discutível, eu não acho. Quem fui, sou ou serei, pouco importa já que sem demora eu vivo e existo, eu já disse, mas de novo repito. Nem ontem me desprendi nem amanhã me desprenderei dessas letras e versos de medos levianos já que sinto mesmo que sou assim.

Meu guia é o agora.

E estou aqui. Não vou partir. Mas se partir, minhas idéias ficaram, e ainda hei de existir.

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