sábado, 4 de setembro de 2010


Conseqüências...

De tanto você gritar perdeu a voz.
E eu fiquei surdo.
E com tanto escândalo você está cansada.
Nem ligo mais pra nada.


Fatos...

No entanto, estou de olhos abertos
Vivo e falando, apesar de surdo e apático.
Mas sou apático e surdo de mentira,
Minha apatia é aparente
Minha surdez é fingida.


Situações...

E no teatro você encena sorrisos
Finge gargalhadas
E do seu rosto escorrem lágrimas
Sorte sua que o público não sabe de você
Não sabe o porque.
Que na verdade as risadas são disfarçadas
Tudo não passa de uma farsa
Dentro você chora
E por fora também
Mas eu sei por quem
De tanto gargalhar você chorou
E finalmente sangrou, por dentro.


Escolhas...

Não fui eu quem escolhi fugir
Mas pensar nos meus erros e mudar
Que se faz necessário pra mim
Isso de ter que mudar e partir
Partir de um novo ponto de vista
Eu só me pergunto porque fugiu então ?
O que você vê, sente, e escuta
Não se faz bom suficiente para acreditar ?
Por isso tens que inventar uma nova realidade
De mentira.
De plástico,
Assim você vive,
Um dia derrete.

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